Penúltimo dia desta minha aventura … precisava de mar e de praia!
Optei por visitar o Forte Copacabana, situado entre Copacabana e o Arpoador, tem um preço simbólico de entrada, que permite desfrutar das instalações do forte assim como do museu do exército em versões virtual e tridimensional.
As vistas mostravam-me o jeito carioca de ser com gente, de todas as idades, a curtirem o stand up padle, nadarem de um lado ao outro contornando o forte, voarem de kite surf e no fim, aproveitarem uma cerveja gelada.
Ainda deu para almoçar na conhecida Confeitaria Colombo, que fica dentro do forte, mas que não se assemelha à original, é bem agradável, baratinha e com uma vista de tirar o fôlego!
Na visita ao museu histórico, por defeito de profissão, fiquei vidrada nas reproduções de situações por mim tão bem conhecidas e tantas vezes ensinadas, explicadas e contadas aos meus alunos.
Logo na entrada estes dois painéis de madeira entalhada prenderam a minha atenção.
Painel de madeira entalhada “O Descobrimento de Brasil – 500” do artista Batista, no Museu Histórico do Exército.
Painel de madeira entalhada “Terra à Vista!!” do artista Batista, no Museu Histórico do Exército.
Desde o achamento, porque na verdade nada foi descoberto, pois já antes havia, os vários momentos históricos vividos entre nativos e portugueses, assim como no desbravamento do interior pelos Bandeirantes até à declaração de independência, tudo é contado e exibido com riqueza de detalhes.
Foi para mim um momento de conhecimento muito terno e saudosista das minhas crianças.
Ao acabar a visita cultural, o mar apresentava-me ao longe a praia do Leme até à princezinha do mar, Copacabana.
E a natureza que brota do nada e preenche tudo.
Caminhando pelo Forte cheguei onde estão guardadas armas e utensílios históricos da defesa da antiga capital da nação. Chegava ao fim este encontro.
Assim, o dia foi sereno como queria que fosse esta minha despedida. Apertava-me agora o coração.
mh