Falar do Brasil, falar do Rio de Janeiro é falar da Praia de Copacabana! E vive-se a felicidade em Copacabana.
Existem praias tão lindas cheias de luz
Nenhuma tem o encanto que tu possuis
Tuas areias, teu céu tão lindo
Tuas sereias sempre sorrindo
Copacabana, princesinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E a tardinha o sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente
Copacabana o mar eterno cantor
Ao te beijar ficou perdido de amor
E hoje vive a murmurar
E chegar em Copacabana foi poesia na minha vida!
Foi amor à primeira vista! Eu me comovo, até agora, enquanto estou a escrever estas palavras, que não são capazes de expressar o que eu senti.
Fico-me pelo sorriso! Largo, solto e o mais genuíno que sei dar.
E, na imensa beleza de Copacabana exibe-se o Copacabana Palace que é um marco de elegância e beleza. Eu, se fosse um edifício, gostava de um dia vir a ser um Copacabana Palace.
Sempre preferi palácios a castelos. São mais delicados. São mais bonitos. São mais elegantes. São mais clássicos. Eu queria ser assim. Eu tento ser.
O Copacabana Palace é um dos meus poucos desejos materiais, mas dos poucos que tenho, eu tenho os melhores!
Marquei, ainda em Portugal, com a devida antecedência, mesa no Restaurante Pérgula, para o Brunch de Domingo.
Quando se entra no hotel tudo exala luxo, mas este luxo nada tem de pretensioso, é um apelo à qualidade, ao bem receber, à delicadeza, ao charme e à sedução.
Isto é o Copacabana Palace!
E o Brunch servido é o exemplo disso tudo! Uma variedade para todos os gostos, frescura e apresentação irrepreensíveis e espumante do principio ao fim!
Viver esta tarde com a companhia jamais pensada, mas até que previsível, foi um momento de muita alegria e sensação de sonho que vira realidade!
Como curiosidade, eu escolhi este macacão florido, que é para mim espelho do ser brasileiro: fresco, leve e colorido, e que fez parte de um bom momento da minha vida, e que eu queria, por oposição a todo este luxo e até riqueza, usar. Este “trapo” foi comprado no chinês da minha rua, no Porto, e custou uma dúzia de euros.
Traduz parte do que eu sou, eu trabalho muito, com imensa dedicação, para viver a vida que escolhi e ter tudo o que desejo, que é muito pouco, mas que nada me impede de alcançar!
Quando penso em momentos de felicidade imediatamente lembro-me da viagem que fiz ao Brasil! Parti sozinha. Sei que sozinha, a viajar, encontrei-me! E fui tão feliz comigo mesma.
Sei ainda que quem parte, sabe sempre que, um dia, voltará a partir.
Felicidade é a minha forma de ser.
Eu sou uma sonhadora. Com percalços, alegrias e tristezas, muita confiança e esperança, levo a minha vida plena de sonho e felicidade. E a felicidade eu encontro-a em todo o lado. Quando concretizei o meu sonho exactamente da forma como sempre o idealizei, se calhar, mais até do que imaginei, tive a confirmação!
A confirmação de que a vida reserva-nos acontecimentos maravilhosos. Acontecimentos que a serem vividos, no momento certo, construídos ano após ano, criam o nosso caminho.
Durante quarenta anos, eu criei a certeza do meu caminho sonhado e realizado.
E hoje, o futuro reserva-me outros caminhos. Caminhos de partidas e chegadas. Caminhos de viagens de vida. Decidi que não chega ter sido uma viajante ocasional.
Quero ser uma viajante da vida, levando por trilhos e rotas, todos aqueles que queiram viver uma vida cheia de Vida! Uma vida cheia de felicidade.
E, por tudo isto, depois de andar errante a procurar sentido para as escolhas que fiz, chego a um ponto da minha vida em que me encontrei. As Viagens da Helena são a minha escolha pessoal, o encontro comigo mesma. A minha mudança.
Não, não é mais um blog de viagens. Nada disso. Este é um blog sobre a verdadeira Viagem, aquela que nos leva a nós mesmos e de quem, tantas vezes, fugimos. Agora eu sei o sentido do meu caminho!
O meu caminho é o da verdadeira felicidade.
E vocês?
Vocês sonham como eu? Sonham com o quê? Escolhas, sonhos, amizade, felicidade, amor, tranquilidade, superação, realização, aventura, fé, futuro, inspiração, serenidade.
Será que fariam a viagem da vossa vida?
3 thoughts on “Felicidade em Copacabana”