Como descobri o meu propósito e cumpri a minha Meta? Um ano após me propor objectivos ambiciosos e desafiantes a meta está cumprida! Encerrei a primeira fase da minha nova vida. Esta vida que eu escolhi. A minha nova vida.
Vou vos contar uma história. Esta história que é minha. Que eu escrevi, vivendo-a. Escrevi-a num caderno em branco. E hoje tenho tanto que contar.
Como descobri o meu propósito?
Há dois anos, depois de sonhar por outros quarenta, decidi cumprir um sonho! Ir ao Brasil! Atravessar o Atlântico de navio para chegar à terra que me chamava desde sempre. Fui. Fui sozinha. Organizei tudo. Planeei tudo. Tudo, menos o que realmente vivi!
Iniciei um blog. Sozinha, sem perceber nada sobre como fazer um blog, descobri as ferramentas necessárias para o pôr on-line. Escrevi. Escrevi quase toda a minha. Bem, nem toda! Mas o que importava. Quem sou. Como sou. Porque sou. E fui alimentando o meu sonho de uma forma que me transbordou. Entretanto, parti. Parti para o meu amado Brasil!
Parti sem medo que ao medo já o tinha deixado lá trás. Parti pronta para transformar um sonho em realidade. E assim foi. A minha viagem era uma novidade. E por ser a primeira vez que partia sozinha, causou-me algum desconforto. Que durou o tempo das primeiras horas. Logo se transformou numa grande aventura. Conheci gente como eu. Gente que vivia de sonho e de viagens. E quis contar. Sempre gostei de histórias. E queria contar a minha. Chegar ao Brasil por mar foi realmente avassalador. E superou em tudo as minhas expectativas. Inesquecível!
Iniciava um caminho sem volta que me abriria lugar a uma consciência que não tinha. Descobria-me a cada dia. Mas o que descobria não me acalmava. Senti-me perdida. Sem saber quem era. Andava à deriva, embora soubesse onde queria chegar. Não sabia como.
Como cumpri a minha meta?
Sabia que gostava de contar histórias. Sabia que tinha uma história única. Sabia que queria escrever. Sabia disso e pouco mais. Sabia, também, do Brasil e da sua importância. E assim que regressei, perdida, decidi encontrar-me. Para de facto contar a minha história, fui certificar-me de que a sabia contar. Fiz uma certificação internacional em Storyteling. Sim, claro que sabia. O que eu não sabia é que decidir encontrar-me trazer-me-ia tantas respostas. Uma delas foi o Coaching!
E a minha primeira reação ao Coaching e aos Coaches não foi a melhor … achei uma banha da cobra! Achei que não me sabiam explicar – como se eu fosse uma criança – a essência do método do Coaching e dos modelos usados. Aliás, percebi, desde logo, muita dificuldade em me ser comunicado o seu significado. Sorte a minha …
No meio das pouco convincentes tentativas de explicação, surgiu alguém – um comunicador nato, brasileiro, carioca, o Augusto – que me disse que o Coaching era um modo de ser e que eu já era uma Coach … no entanto, precisava sistematizar toda aquela informação. Precisava de formação. Fui comigo e com os meus pensamentos. Pouco convencida, mas esclarecida.
Era Agosto, que passou lento, como de costume, e Setembro, como sempre, entrou atordoado. Assim que dei por mim, pensava obcecada naquele conselho de verão. E pesquisava. Assinava várias newsletter’s. Pedia informações aqui e ali. Não me saía da ideia. Certo dia, abria pela manhã o meu email e recebia uma informação da ANJE – Associação Nacional dos Jovens Empresários:
“Antes de mais agradecemos o interesse manifestado na nossa oferta formativa, nomeadamente no curso Certified International Professional Coach – 2ª edição (Porto) calendarizado para arranque no dia 21 de outubro de 2016.”
E depois, bem, depois foi o ano que se passou. Precisamente um ano. 365 dias de transformação, de consciência, de alegria e de dor, de introspecção e de partilha, de objectivos e metas traçadas, de assumir de responsabilidade. E de acção. A meta foi cumprida.
Li dezenas de livros. Uns recomendados. Outros obrigatórios. E ainda uns encontrados, quando a dúvida e a vontade de querer mais me fazia ir em busca. Descobri e aprofundei autores inspiradores que me despertaram níveis profundos de consciência. Estudei-os horas, dias, meses a fio. Fiz resumos, trabalhos e apresentações públicas.
Construí mapas mentais e listas de tarefas, que cumpri, desisti ou adiei. Fiz testes, avaliações e estudos à minha personalidade e do outro. Aprendi a metodologia do Coaching. Entendi os valores éticos associados e assumi-os. Aprendi e apliquei vários modelos de diversas abordagens.
Defini a minha constituição pessoal a partir dos meus valores e propósito de vida. Entendi o poder fundamental do hábito. Da importância de saber o que são prioridades e distinguir as oportunidades. Mais do que nunca escutei a minha intuição. Baixei as armaduras e assumi a vulnerabilidade. Quebrei paradigmas. Descobri múltiplas inteligências. Cresci e evoluí muito em termos intelectuais, pessoais e espirituais. Defini metas.
Acima de tudo confirmei que ser Coach é um modo de ser.
Que ser Coach é estar disponível, sem julgamentos ou preconceitos, nem opiniões ou conselhos, escutar activamente o outro, impulsionar o momento de exploração de opções, facilitando o caminho para a realização até atingir as metas propostas.
Agora mãos à obra!
Olá Helena, tropecei neste blog quase por acaso (andava à procura de cursos de escrita criativa) e deu-me a curiosidade de ler mais um bocadinho do blog…e não é que parece que uma parte de mim está aqui representada?! Tenho formação de base de Engenharia Alimentar, que sempre exerci, mas neste momento estou desmotivada e o bicho da mudança anda constantemente aqui. O que é que realmente me faz feliz? Viagens/Turismo. No dia 3 vou à Feira de Turismo de Lisboa para um “tira-teimas” e inspiração. Tenho que perceber se este é realmente o meu caminho. Espero poder encontrá-la e conversar um pouco. Obrigado por me inspirar!
Olá Marta!
Que feliz fico por me acompanhar! Fico-lhe grata pelo tempo que dedicou à leitura do blog!
Que boa notícia saber que vai à BTL. Espero encontra-la para um bom momento de partilha! No dia 3, pelas 14h00 no Espaço LAB & TRENDS, no Pav.2, faço a apresentação do meu livro BRASIL, MEU AMOR| DIÁRIO DE UM SONHO QUE VIROU REALIDADE.
Conto consigo,
Beijinhos