Confiança, o quinto valor.
A minha missão é Contar a minha história. Inspirar os outros. Empreender vidas. Estes são os valores que me regem e me definem. São sete. A Gratidão. A Generosidade. A Tolerância. A Liberdade. A Esperança. A Transcendência.
Eu confio. Confio sempre. Nem sempre corre bem, é certo. Mas nunca dou por perdido o tempo que dedico a alguém que de alguma forma acaba por me revelar que não merece a minha confiança. Tenho a noção que eu mesma nem sempre fui de confiança. Que eu defraudei expectativas. Que eu não mereci a confiança que me foi dada.
Por isso mesmo confio.
Ao longo da minha vida recebi de braços abertos todos os que me chegaram. Sou de sorriso fácil. E de conversa solta. Dou o que tenho e posso dar. Dou o meu tempo (nem sempre tanto como eu gostaria). Dou a minha alegria. E confio.
Confio porque acredito que na sua essência todos somos bons. E sei que na desilusão desta minha inocência, prevalece sempre a esperança de acreditar. Porque acredito que quem acredita é de confiança.
E se desconfio? Desconfio das certezas absolutas. Desconfio de quem julga o que não conhece. Desconfio de quem não confia.
E depois, sei que atraímos o que somos. Somos feitos de compromissos e falhas. Somos gente. E para se ser gente tem que se abrir o peito à luta e aos outros.
Tem que se ser e ter confiança.
mh